As sociedades rurais vêm passando, na atualidade, por mudanças significativas. O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) evidencia uma dimensão deste processo de transformação.
Os modos de vida das pessoas que vivem no campo passam a estar, cada vez mais, imbricados com as conexões proporcionadas pela “sociedade em rede” (CASTELLS, 2003), que permite a cada indivíduo ter autonomia para escolher a “dieta de mídia” (CARDOSO, 2007) mais pertinente às suas necessidades de se informar e se entreter.
Segundo Barbero (2003), as características regionais dimensionam o funcionamento de emissoras ao darem foco às necessidades locais e aos apelos à participação coletiva em ações de apoio às demandas populares.
Tal concepção fortalece a premissa da possibilidade das populações locais manterem uma autonomia relativa em relação a sua identidade, mesmo mediante o processo de estreitamento comunicacional característico da aldeia global.
A comunicação torna-se, assim, uma questão cultural não só de conhecimento, mas de “reconhecimento”.
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