Infelizmente na grande maioria dos municípios cearenses, as estruturas de saúde geridas pelas gestões municipais, vivem um cotidiano depressivo no que se refere a setores fundamentais, como nos atendimentos de urgência e emergência.
A sociedade municipalista, principalmente a menos favorecida economicamente, consegue facilmente observar a total desarmonia das administrações em loco, ou seja, nos hospitais. O que existe em sua quase totalidade é: desorganização, imperícia profissional, falta de compromisso dos gestores no que se refere à proporcionar um serviço qualificado.
Nos últimos dias a imprensa local noticiou verdadeiros absurdos referentes a desestrutura no atendimento de urgência e emergência em hospitais municipais:
Caso Itatira: O médico teria demorado até 30 minutos para atender uma criança de três anos com quadro febril, constante, a mesma faleceu, segundo familiares, pela falta de atendimento mais qualificado.
Caso Porteiras: Jovem de 20 anos morre em Porteiras e família denuncia que houve negligência médica.
De acordo com a família, o acidente ocorreu no último sábado, 16, e Diego morreu na unidade de saúde na manhã seguinte, apresentando fortes dores na cabeça e vômitos constantes.
De acordo com informações divulgadas pelo Diário do Nordeste, os parentes e a namorada do jovem relataram que o hospital não dispõe de aparelho para tomografia e, desde a entrada de Diego, os familiares pediram a transferência a um município com a estrutura. O relato informa que a médica de plantão teria negado, afirmando que ele apenas ficaria em observação.
Nos dois casos pode-se perceber duas situações: imperícia médica, já que os profissionais não desenvolveram tratamento adequado para manutenção da vida dos pacientes; ou negligencia mesmo, já que não autorizaram transferência em tempo hábil para centros de saúdes mais avançados.
O que falta para os gestores elevarem a qualidade dos serviços de saúde prestados aos hospitais municipais? o governo do estado torna-se ausente ou omisso aos problemas apresentados nos hospitais municipais? As gestões não possuem técnicos qualificados para prospectar financiamentos públicos ou privados , para melhorar as estruturas de saúde?
Ficam aqui estes e outros questionamentos.
FT/WB
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