De forma inovadora, o Ceará lançará, até o fim este ano, seu Observatório Costeiro e Marinho, instrumento que visa articular políticas públicas voltadas à zona costeira e à área marinha cearense.
Planejado há cerca de um ano, o Observatório Costeiro e Marinho do Ceará (OCMCeará) será o marco inicial das ações do Ceará que estão inseridas na Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021 a 2030), período definido em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Como se tornou uma lei, será uma política de Estado, independente do gestor. Tem tudo para funcionar pelas próximas décadas, produzindo informação"
MARCELO SOARES
Coordenador do Cientista Chefe-Meio Ambiente
BIODIVERSIDADE COSTEIRA E MARINHA
A criação do OCMCeará está dentro de um circuito de ações realizada há um ano. Entre elas, estão o inventário da fauna e da flora. “Isso já nos dá noção da nossa biodiversidade costeira e marinha”, detalha Marcelo.
Outro importante instrumento deste trabalho é o monitoramento da linha de costa cearense. Nisso, foi identificado um grave problema: 30% do litoral do Estado está em estado de erosão, enquanto 17% também tem tendência a erosão. “Isso é importante porque nossas praias tem um valor cultural, econômico também muito grande”, explica o pesquisador.
A iniciativa reunirá pesquisadores de universidades locais, a Marinha do Brasil, empresários, comunidades, representantes de 23 municípios costeiros, do Governo do Estado e da União. Este grupo irá atuar como um mecanismo de comunicação entre a gestão pública, a sociedade civil e as prefeituras, auxiliando na tomada de decisão referente à zona costeira cearense e seu ambiente marinho
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