O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o resultado final da seleção de projetos para o programa Fortalece Sociobio. Ao todo, seis propostas foram selecionadas e serão financiadas com recursos que totalizam R$ 4,3 milhões, para desenvolvimento de atividades com a finalidade de fortalecer a bioeconomia, envolvendo pequenos e médios produtores rurais, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. A iniciativa integra o Programa Bioeconomia Brasil – Sociobiodiversidade, da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo.
“É importante destacar que, mais do que ações de um setor, a bioeconomia deve ser vista como ações em rede. Por isso, a ideia de trabalhar com consórcios intermunicipais. Estamos também aliando o conceito de bioeconomia com territorialidade. As propostas selecionadas vão auxiliar no desenvolvimento das regiões, aproveitando o potencial da biodiversidade e o conhecimento que as comunidades têm do uso desta biodiversidade. Isso é importante para a agricultura familiar, os pequenos e médios produtores e também para as cidades que passam a valorizar, cada vez mais, os produtos regionais”, afirma Schwanke.
Na Bahia, por meio do Consórcio do Território do Recôncavo (CTR), será executado um projeto, pelo período de 14 meses, voltado para a fabricação de produtos alimentícios a partir da farinha de copioba, das ostras e mariscos, e das plantas alimentícias não convencionais, mediante pesquisas, capacitações e cursos, oficinas de boas práticas, eventos gastronômicos e publicação de documentário.
A estruturação da produção da piaçava, junto aos agricultores familiares e quilombolas do Território do Baixo Sul Baiano, será o foco do projeto coordenado pelo Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Apas do Baixo Sul (CIAPAS). No período de dois anos, serão realizadas capacitações sobre o uso integral da palmeira, oficinas de boas práticas de manejo, intercâmbios entre estabelecimentos produtivos circunvizinhos e atividades para o aprimoramento produtivo de unidades dos agroextrativistas.
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