O segundo semestre é conhecido por ser o período do
ano em que ocorre a safra do cajueiro. É momento ainda de redobrar o cuidado
com os pomares. Para tanto, a Embrapa Agroindústria Tropical lançou o folder
ilustrado “Mosca-branca-do-cajueiro: bioecologia e manejo” sobre os cuidados a
serem tomados em relação à mosca-branca-do-cajueiro. Para acessar a publicação
de forma gratuita, basta acessar o link.
Conforme os pesquisadores da área de entomologia, a cultura do cajueiro é
atacada por quatro espécies de moscas-brancas, cujos comportamento e hábito são
semelhantes. A mais importante delas é a Aleurodicus cocois,
em função de sua presença em um território geográfico bastante extenso, bem
como por causar elevadas perdas quantitativas e qualitativas. No Brasil, essa
praga é conhecida popularmente como mosca-branca-do-cajueiro ou
mosca-branca-gigante, por apresentar maior tamanho em relação às outras
espécies.
Com a expansão da área cultivada do cajueiro-anão e o maior emprego de mudas
clonadas, a mosca-branca, que antes ocorria em pequenos focos em plantas
isoladas, passou a se manifestar por meio de populações bastante elevadas em
todo o Nordeste brasileiro, deixando de ser uma praga secundária para se tornar
uma das principais pragas limitantes à cultura do cajueiro.
Ao longo do seu desenvolvimento, a mosca-branca-do-cajueiro excreta uma
secreção açucarada conhecida como “mela” que se deposita nas folhas. Colônias
de fungos irão se desenvolver nessas secreções recobrindo toda a face inferior
da folha. Como resultado, a fotossíntese da planta fica bastante prejudicada,
ocasionando o seu esgotamento e uma baixa produção de castanha. Em alguns
casos, os fungos podem causar até mesmo a morte da planta.
O folder traz estratégias de combate e prevenção ao inseto, com sugestão de
defensivos e dosagens. De acordo com a equipe técnica, a decisão de adotar
qualquer medida de controle, no entanto, deve levar em conta o nível de
infestação da praga e a presença de inimigos naturais das moscas nas plantas
atacadas, como pequenas joaninhas, vespas, ácaros predadores e bichos-lixeiros.
É preciso ainda monitorar o cultivo e realizar o controle da praga quando
aparecerem os primeiros indícios de dano econômico. Para tanto, deve-se
pulverizar as plantas atacadas.
Embrapa Agroindústria Tropical
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
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Fonte: Embrapa
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